INCÊNDIO EM PRÉDIOS, PÂNICO E MORTE

O pânico pode ser definido como uma resposta emocional intensa diante de uma situação ameaçadora, como um incêndio, e pode levar a comportamentos que aumentam o risco de lesões e mortes.

Um estudo publicado na revista Fire Safety Journal em 2014 investigou os fatores que contribuem para o pânico em situações de incêndio e como eles afetam a evacuação de edifícios. Os pesquisadores concluíram que o pânico pode ser influenciado por fatores como a falta de informação, a presença de fumaça, a densidade de ocupação do edifício e a percepção de ameaça à vida. Além disso, o estudo destacou a importância de sistemas de alarme eficazes e de treinamentos de evacuação para minimizar os efeitos do pânico.

Outro estudo publicado na revista Fire Technology em 2015 analisou a relação entre o pânico e a probabilidade de morte em incêndios. Os resultados mostraram que o pânico pode aumentar significativamente a probabilidade de morte, especialmente quando associado à falta de orientação adequada ou à inabilidade de identificar uma rota de fuga. O estudo também ressaltou a importância de medidas preventivas e de preparação para situações de emergência para reduzir os efeitos do pânico em situações de incêndio.

Esses estudos destacam a importância de medidas preventivas, como sistemas de alarme eficazes, treinamentos de evacuação e informações claras sobre as rotas de fuga, para reduzir o impacto do pânico em situações de incêndio e minimizar o risco de mortes e lesões.

Por isso os simulados de abandono, a disponibilização de equipamentos adequados, como as cadeiras de abandono LINCE, podem contribuir para uma evacuação mais segura e rápida dos edifícios.